AQUELA
MULHER
Nem
era bela, aquela mulher
que
sabe a chuva e terra molhada.
Mas
suas mãos, no entanto tão dóceis,
sabiam
arar os segredos
de
um chão calcinado.
Nem
era bela,
mas
naquele dia de sol inclemente
trouxe
o frescor das chuvas de março,
e
no seu corpo de primavera
trouxe
o perfume que tinha guardado.
Ah,
como era bela aquela mulher
que
sabe a chuva e terra molhada.
Idmar Boaventura
A terra molhada enverdece a face da paisagem e deixa bela e perfumada toda e qualquer mulher. Belo poema, Idmar. Abraços.
ResponderExcluirJIVM
Obrigado, meu caro amigo poeta. Sei que, além de domar as palavras, de terra e de mulher você entende bem... grande abraço!
ExcluirMuito bom! Já está na hora de um novo livro, não acha Idmar?
ResponderExcluirEstá chegando a hora, Elis, está chegando. Quem sabe no fim de 2013...
ExcluirNossa! Quando leio Boaventura a poesia acontece!!!
ResponderExcluirObrigado Gildásio, grande abraço!
ExcluirIdmar, que bom conhecer teu blog, e agora voltarei muitas vezes, me alimentarei com tua poesia para aplacar esta fome que de vez em quando grita alto em mim.
ResponderExcluirJeci
Valeu Jeci! Um grande abraço minha querida!
ExcluirQue mulher é essa Idmar? Rs.
ResponderExcluirFicou linda a composição das imagens, texturas e odores: chuva, terra molhada, frescor, chão calcinado, perfume guardado...
Parabéns pelo resultado.
Ah Joelson, essa mulher são tantas... obrigado pelo comentário, meu amigo. Grande abraço!
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