SONETO DO AMOR VACILANTE
Perdoa o meu amor tão
vacilante
que é sempre um
esperar, uma agonia,
infinda madrugada,
nunca dia,
que faz de eternidade
um breve instante.
Perdoa, pelo menos, meu
silêncio,
pois que ele é todo
feito de esperas:
desejo que aguarda o
banimento,
inverno se fazendo
primavera.
E nesse perdoar tão
sem limites,
na espera de um amor
tão inconstante,
enxerga, ainda mais,
minha vontade
de que esse meu amar
tão sem juízo
esconda, no seu gesto
ruminante,
a espera mais fiel de
uma saudade.
Idmar Boaventura
Lindo!!
ResponderExcluirObrigado Nay! Grande abraço!
ExcluirMeu Deus, Dema, isto é uma das coisas mais lindas que eu já li! Que sensibilidade! Parabéns, meu amigo!
ResponderExcluirObrigado Drika! Você me honra muito com sua leitura!
ExcluirIdmar, você sabe o quanto gosto de seus poemas. E eu que ando pesquisando o amor, fico toda sensível com versos apaixonados, ainda que sejam versos de um amor vacilante.
ResponderExcluirParabéns!
Lindo! Gostei, professor. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Joane!
ExcluirQue lindo, Dema!
ResponderExcluirQuanta sensibilidade!
Obrigado Flávia!
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